Gestão de Equipes

Gestão de Equipes: A Arte de Conduzir Pessoas com Consciência Comportamental

Gestão de equipes não é sobre controlar pessoas, é sobre compreendê-las. É saber que por trás de cada membro do time existe uma história, uma crença, uma emoção predominante que orienta decisões e reações. A verdadeira gestão de equipe acontece quando o líder para de tentar padronizar comportamentos e começa a ler padrões individuais com consciência estratégica.

Foi isso que aprendi e compartilho com profundidade no livro Intrapessoal – A Inteligência do Autoconhecimento. Numa equipe, não são as metas que produzem resultados, mas sim o comportamento diário de cada pessoa diante das metas. Se as suas máquinas não estão no limite de 100% da sua capacidade, então o limite está nos humanos que as gerenciam e, um gestor eficiente entende que cada colaborador opera com um padrão inconsciente, um vício emocional que pode ser medo, orgulho, insegurança, vaidade, raiva ou necessidade de aceitação.

Uma equipe madura é reflexo de uma gestão consciente

Uma equipe só alcança resultados consistentes quando se sente segura para agir com autonomia. E isso começa com o gestor. É ele quem regula o clima emocional, estabelece a qualidade da comunicação e desenha, com sua própria postura, os limites entre pressão saudável e desgaste tóxico.

A gestão de equipes se torna estratégica quando:

• O gestor compreende os diferentes perfis emocionais da equipe;

• Sabe delegar de acordo com as fortalezas comportamentais de cada membro;

• Desenvolve a confiança mútua por meio de escuta, coerência e correção sem desvalorização.

Perfil comportamental na prática da gestão

No livro apresento nove perfis de comportamento. Quando um gestor entende essas estruturas, ele para de reagir aos sintomas e começa a atuar na raiz dos comportamentos.

Por exemplo:

• O colaborador perfeccionista não precisa de mais cobrança, e sim de ambiente organizado, suporte.

• O desempenhador não precisa de elogio raso, mas de metas claras e liberdade para agir.

• O comparador precisa ser valorizado por sua autenticidade, não por ser como os outros.

Sem essa leitura comportamental, a gestão de pessoas se torna um jogo de tentativa e erro, e o preço é alto: rotatividade, baixa produtividade, perda de talentos.

A boa gestão não comanda, orienta

Eu gosto de dizer que uma equipe não precisa de chefes no padrão antigo, ela precisa de referência. Gente que inspire. Gente que entenda que liderança e gestão não se impõem e sim se constroem com atitudes. Por isso, em cada palestra, cada treinamento, minha missão é tornar gestores em verdadeiros condutores de pessoas, com base sólida em comportamento humano.

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Recomendo ler e estudar comportamentos de pessoas no livro Intrapessoal – A Inteligência do Autoconhecimento. Acesse o link